Nkong é o novo herói dos Camarões, depois de ter marcado o golo que garantiu a presença na final da Taça das Nações Africanas. O jogador do Atlante, do México, derrubou o poderoso Gana na sequência de um belo entendimento com Samuel Eto'o. Aos 28 anos, Alain Mosely Nkong salta para o estrelado, depois de uma passagem pelo futebol português que passou praticamente despercebida.
Na temporada 2000/01, Nkong era Alain, um diamante em bruto colocado no Freamunde pela empresa espanhola que assumia a gestão do clube do segundo escalão. José Garrido, actual treinador do Al Qadisiya (Kuwait), trabalhava como adjunto e assumiu a transição entre o brasileiro Manoel Miluir e o espanhol
José Luís Romero. Ao Maisfutebol, o técnico explica que este Nkong já não é o mesmo jogador que conheceu no Freamunde.«Por acaso, estava a ver o jogo e, quando o vi a entrar, reconheci-o de imediato. Nem sei onde ele está agora, tinha-lhe perdido o rasto, mas fiquei naturalmente curioso para assistir ao seu desempenho. Fiquei impressionado com a sua evolução. Está um jogador mais maduro, entrando preferencialmente pelo lado esquerdo, enquanto no Freamunde surgiu como médio ofensivo. Já na altura, via-se que era um belo jogador, mas pouco dotado tacticamente. Já lá vão uns largos anos, percebe-se que este já é um jogador completamente diferente», conclui José Garrido.
Nkong, então Alain, fez apenas catorze jogos pelo Freamunde, que terminou a época no 18º lugar da II Liga. Oriundo do Canon de Yaoundé, do seu país, o médio criativo passou por Portugal, seguiu para Espanha para representar o Villa Espagnola e o Las Palmas, antes de criar raízes no continente americano. Esteve no Uruguai (Nacional), nos Estados Unidos (Colorado Rapids) e, aos 28 anos, brilha no México (Atlante).
Noticia: MaisFutebol
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