Bock em destaque no jornal "O Jogo"

"O B.I. diz 33 mas sinto-me com 25"

Começou a jogar futebol já nem se lembra quando, mas não esquece os golos que marcou, durante a sua formação que começou nos Passarinhos da Ribeira e foi concluída no FC Porto, num total de... 630 tiros certeiros. A esses juntam-se mais 245 como sénior, coleccionados ao longo de 14 anos. Logo, não é difícil perceber que o golo faz parte da vida deste avançado do Freamunde, que esta época ainda está em branco no capítulo dos remates certeiros, mas não das assistências. "É verdade que ainda não marquei qualquer golo, mas não vivo obcecado por marcar, gosto de ter um papel importante no grupo e na equipa e penso que o tenho conseguido, pode não ser a marcar, mas a assistir os meus companheiros", referiu o atacante que na última partida fez as assistências para os dois golos com que o Freamunde derrotou o Gondomar.
Os muitos golos já marcados revelam também a experiência de Bock que, aos 33 anos, não pensa, nem quer ouvir falar, no fim da carreira. "É verdade que o bilhete de identidade diz que tenho 33 anos, mas sinto-me como se tivesse 25 anos. Sei que um dia vou ter de deixar de jogar futebol, mas ainda não penso nisso. Sinto-me bem e jogar futebol é algo que faço com amor. Enquanto sentir vontade em levantar-me de manhã para treinar pretendo continuar", explicou Bock, que sente ambição no grupo de trabalho. "Sinto que temos condições para fazermos coisas boas, todos estão empenhados em dar o melhor de si", concluiu.

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