Estoril 0-0 Freamunde

foto: A Bola online"

Dois pontos porta fora
Uma tarde de desinspiração global - do Estoril, do Freamunde e da equipa de arbitragem - contribuiu para um jogo que terminou com um triste 0-0, no António Coimbra da Mota. Após uma primeira parte onde os da casa só fizeram um pouco mais que os visitantes, veio uma etapa complementar mais animada. Em particular porque as entradas de João Coimbra e Antchouet deram acutilância ao Estoril. Mas o Freamunde resistiu e conseguiu, com esforço, agarrar o ponto pretendido.
Apesar do mau espectáculo, foi o Estoril a equipa que mais tentou ganhar e que mais perto esteve de o conseguir. Aos 23', de forma escandalosa, Moacir, de baliza aberta, acertou no poste, após defesa de incompleta de Tó Figueira a remate do isolado Calé. Já na segunda parte, foi Antchouet que, isolado, permitiu a defesa do guardião do Freamunde. O nulo acabou por premiar a coesão visitante - e alguma sorte - punindo a falta de pontaria dos canarinhos.
Mal também esteve Lucílio Baptista. Apitou demasiado e ficaram sérias dúvidas em possíveis grandes penalidades por marcar. A mais duvidosa foi uma queda de Calé, aos 73', aparentemente derrubado por Tó Figueira.

Declarações
Neca: "Fizemos tudo"
"Fizemos tudo o que era possível e merecíamos ganhar. Tivemos um Lucílio Baptista ao seu maior estilo."

Jorge Regadas: "Ponto positivo"
"Não fomos a equipa do costume porque tivemos de respeitar este Estoril em ascendente. O ponto ganho foi positivo."

in "O Jogo"

Muitos cartões em fraco espectáculo
EQUIPA DA CASA DISPÔS DAS ÚNICAS OCASIÕES DE GOLO
Estoril e Freamunde empataram hoje 0-0 no Estádio António Coimbra da Mota, num fraco espectáculo de futebol, com pouca emoção, na abertura da 10.ª jornada da Liga de Honra.
Numa fraca partida de futebol, especialmente na primeira parte, e com muitos cartões exibidos pelo árbitro Lucílio Baptista, foi o Estoril que teve as únicas ocasiões de golo, pelo que o Freamunde deve sair satisfeito com o empate.
Os estorilistas vinham de um triunfo por 2-0 no terreno do Gil Vicente, que possibilitou a subida ao 10.º lugar, enquanto o Freamunde (13.º) havia sido derrotado, no seu reduto, pelo Beira-Mar (2-1).
As duas equipas começaram a partida com abordagens diferentes ao jogo: o Estoril com o trio Calé, Lulinha e Moacir em constantes trocas posicionais e assumindo mais o jogo, enquanto o Freamunde ficava mais na expectativa, para depois sair em contra-ataque.
O primeiro tempo mostrou duas equipas pouco esclarecidas e a única ocasião de golo apareceu aos 23 minutos, quando Moacir, na recarga a uma defesa incompleta de Tó Figueira, atirou ao poste, de forma inacreditável.
Assistia-se a um mau jogo de futebol, com muitas paragens, perdas de bola e poucas oportunidades de golo e o final da primeira parte chegou sem deixar muitas saudades aos espectadores que se deslocaram à Amoreira.
Para o segundo tempo, Neca arriscou mais, com as entradas de Antchouet e João Coimbra, e seria o avançado gabonês a desperdiçar uma grande oportunidade, aos 55 minutos, quando apareceu isolado perante Tó Figueira, mas permitiu a defesa do guarda-redes forasteiro.
Até final da partida, continuaram a ser os "canarinhos" a estar mais perto do golo, primeiro por Ismaily, com a bola a rasar o poste, e depois por Calé, já perto do final, que viu Tó Figueira negar novamente o golo inaugural.

Jogo no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril
Assistência: 437 espectadores
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
Estoril: Paulo Santos, Marco Silva, Luiz Alberto, Jardel, Ismaily, Erick (Bruno Matias, 63), Ângelo Varela, Raphael (João Coimbra, 46), Moacir (Antchouet, 46), Lulinha e Calé.

Freamunde: Tó Figueira, Raviola, Romaric, João Carlos, Marco Tiago, Tarcisio, Emanuel (Cascavel, 79), Luiz Carlos, Marco Cláudio (Brandão, 61), Bock (Gustavo, 61) e Bertinho.

Acção disciplinar: cartão amarelo para João Carlos (30), Bertinho (31), Emanuel (42), Lulinha (44), Erick (57), Calé (72), Marco Tiago (89), Tarcisio (89), Ângelo Varela (89), Raviola (90+1) e Brandão (90+4).

in "record"