Em cinco jornadas, o Freamunde saltou do 15º lugar para o sétimo da classificação e a subida de forma tem um nome associado: Cascavel. O avançado marcou cinco golos, um em cada jogo, e contribuiu de forma decisiva para a notável recuperação da equipa de Jorge Regadas. "Estou numa fase boa e espero aproveitar enquanto dura este momento, porque sabemos que não vou marcar em todos os jogos", afirma Cascavel, jogador sem qualquer ressentimento por não ter tido uma oportunidade no plantel do Trofense. "Bem pelo contrário. O Trofense sempre cumpriu comigo, foi um clube que investiu em mim e me trouxe da II Divisão B. Mesmo quando tomei a decisão de sair, porque vi que não iria ter as chances que queria, eles foram super- correctos comigo. Espero que subam, porque aquela gente merece", afirma. Depois de ter apontado 15 golos na época em que representou Braga e Vila Meã e 10 em meia temporada ao serviço do Moreirense, Cascavel define como objectivo ultrapassar os sete golos apontados em 2008/09. Para já leva seis na conta pessoal e com apenas 23 anos , carregando um apelido que acarreta grande responsabilidade, Guilherme Capra Bacinello, tem subido a pulso depois da ausência provocada pela gripe A. O sonho é chegar à Liga Sagres e o perfil do aspirante está já traçado: "Bom sentido de baliza e capacidade de finalização". Mas também há um ponto fraco: "É não ser mais duro, mais forte, brigão, daqueles avançados que levam os defesas à frente", diz.
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